METANFETAMINAS
Relativamente ao tratamento farmacológico, estão a ser desenvolvidos fármacos que se baseiam no uso de anticorpos monoclonais anti-metanfetamina com elevada afinidade ou até vacinas que estimulam o organismo a produzir os seus próprios anticorpos. Estes fármacos tem como indicações clínicas o tratamento de overdose, a redução da dependencia de drogas e a protecção das populações vulneráveis a complicações relacionadas com a metanfetamina. Além disso, o Ibudilast que é um anti-inflamatório (inibidor não seletivo da fosfodiasterase), está também a ser desenvolvido com o objetivo de atenuar os efeitos desta droga já que tem a capacidade de atravessar a barreira hemato-encefálica suprimindo a ativação glial e, assim, diminuindo os compostos inflamatórios.
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[1] http://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/methamphetamine/what-treatments-are-effective-methamphetamine-abusers (consultado em 18/05/2015)
[2] Beardsley, Patrick M., et al. "The glial cell modulator and phosphodiesterase inhibitor, AV411 (ibudilast), attenuates prime-and stress-induced methamphetamine relapse." European journal of pharmacology 637.1 (2010): 102-108.
[3] Peterson E., et al. "Chapter Three – Customizing Monoclonal Antibodies for the Treatment of Methamphetamine Abuse: Current and Future Applications:"Advances in Pharmacology Volume 69 (2014): 107–127
[4] http://touchstoneranch.com/blog/meth-rehab-centers-in-texas-offer-hope-for-recovery-to-addicts-and-their-families/ (consultado em 18/05/2015)
Tratamento [1], [2], [3]
Relativamente ao tratamento do uso de metanfetaminas e as suas possíveis consequências, há dois tipos de tratamento: farmacológico e não farmacológico.
Quanto ao tratamento não farmacológico, há clínicas de reabilitação com projetos de integração na sociedade, incluindo várias atividades com objetivo de fortalecer os indivíduos, quer psicologicamente quer fisicamente, e assim, proporcionar um tratamento comportamental individual e em comunidade.